A febre do ouro No século XVI, mesmo com o grande interesse em encontrar metais preciosos na América portuguesa, foi pequena a quantidade de ouro descoberta pelos colonos. As explorações em busca de metais e pedras preciosas começaram a ser organizadas com maior regularidade apenas em meados do século seguinte.
É impossível, contudo, afirmar com exatidão o local e a data das primeiras descobertas de ouro em Minas Gerais. Provavelmente, elas ocorreram em fins do século XVII pelas expedições paulistas. Confirmada a existência das lavras, a novidade ocorreu rapidamente pela colônia e em Portugal.
Milhares de pessoas foram para as Minas Gerais na esperança de enriquecer com a exploração do ouro: bandeirantes, funcionários da coroa, pequenos proprietários de terra, estrangeiros etc. Até então, os colonos viviam nas fazendas e nos poucos núcleos urbanos do litoral, em áreas próximas à produção de açúcar e de tabaco. Com a mineração, formaram-se vários povoados, próximos uns dos outros, nas áreas onde havia ouro. Além disso, o centro econômico da colônia deslocou-se do Nordeste para o centro-sul, onde estava a atividade mais lucrativa para a coroa.
